



Nossos objetivos: 1) auxiliar a Brenda no planejamento de sua atividade de mobilização na comunidade; e 2) apresentar a colaboradora americana a realidade das comunidades no Rio. Mas conhecer o morro pressupõe bom preparo de pernas para subir e descer escadas. A gente só consegue visualizar o tamanho da escadaria de baixo pra cima. Dá uma olhada! Tanto, que desacostumada, Kerry ficou de pernas bambas – literalmente.

Sem espaço, eletrodomésticos ficam do lado de fora da casa. Mas o beco é limpo. Percebam, é bem limpo por vontade dos moradores.
Descendo, na rua de acesso ao morro pela localidade do ‘117’, a gente tem a sede da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) e duas organizações.


Para chegar onde queríamos, foi preciso sair dessa rua e andar pela Aureliano Portugal. Enfim, chegamos ao Centro Municipal de Saúde – Turano. Não é na comunidade! Absurdo! Brenda defendeu que o equipamento público de saúde fica na comunidade. É aquela história: fica perto, tão pertinho que parece comunidade, mas não é. E é preciso que se tenha consciência disso porque se não houver, a gente não consegue responder isso aqui: “Como é o acesso à saúde da população que mora nos pontos mais altos do morro?” – Kerry me pergunta. E sem responder essa pergunta, a gente tem que ficar como está – por pior que seja.

De qualquer forma, o destaque do Centro Municipal de Saúde – Turano é a oferta de medicina alternativa, mas apenas auriculoterapia (sementinhas em pontos estratégicos da orelha).
Voltamos ao morro por outro caminho. ‘Do asfalto’, vimos uma parte do imponente morro.


E ensino profissionalizante. Escola aberta aos sábados. Escola que a comunidade tem acesso.
Voltamos ao começo. Muitas perguntas; questionamentos. Uma vontade imensa de fazer contato com as organizações locais. Uma grande vontade de entrevistar. De conhecer. De convidar. De mobilizar.