A 57ª Sessão da Comissão sobre o Status da Mulher terminou na sexta-feira (15), em Nova York, com um acordo assinado por mais de 130 Estados-Membros sobre a prevenção e eliminação de todas as formas de violência contra as mulheres e meninas.

Representantes da ONU elogiaram o acordo, considerado histórico, e pediram aos governos que traduzam o resultado em ações concretas para proteger e promover os direitos humanos e liberdades fundamentais das mulheres.

“A violência contra as mulheres é uma violação hedionda dos direitos humanos, uma ameaça global, uma questão de saúde pública e um ultraje moral”, afirmou o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, em um comunicado.

O documento final do evento condena nos termos mais fortes a violência generalizada contra mulheres e meninas. É a primeira vez que os participantes da Comissão, que desde 2003 debate a violência contra as mulheres, conseguiram concordar em um plano.

O texto aprovado tem foco na prevenção e resposta à violência, através da educação e sensibilização, assim como uma ênfase na redução das desigualdades de gênero nas esferas política, econômica e social. O atendimento às vítimas e o fim da impunidade também são destacados no documento, que também reconhece a necessidade de proteger o direito à saúde sexual e reprodutiva das mulheres.

“Ao adotar este documento, os governos deixaram claro que a discriminação e a violência contra as mulheres e meninas não tem lugar no século 21?, observou um comunicado emitido pela Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres).


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